Imortalidade refletida

Que tal um tuor espiritual ao reinado do Alma, imutável, eterna, infinita e incorpórea. Uma elevação da consciência ao reino da Alma, donde emana a felicidade suprema e espiritual, que a todos inclui! Você está convidado a participar desta maravilhosa aventura, que nos faz progredir para além dos limitados e caóticos dilema existenciais de uma suposta alma confinada a um corpo material. Soou a hora de pararmos de procurar o reino do céu, o reinado da harmonia da Alma, fora, o exteriormente a nossa consciência, pois é-nos garantido pelo divino Mestre, que o reino de Deus está dentro de nós! O conceito espiritual de céu é bem oportuno.

🌈 REINO DOS CÉUS. O reino da harmonia na Ciência divina; o âmbito da Mente onipotente, infalível e eterna; a atmosfera do Espírito, onde a Alma é suprema.

📖 Ciência e Saúde p590

Tema: A Alma e o corpo

💒 IGREJA MÃE: A BÊNÇÃO DO SERVIÇO DOMINICAL
… recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.
📖 Colossenses 3: 24

A lição bíblica do ®️Livrete da pg 18 e 19 e vai de 16 a 22 de novembro de 2020.

Clique no botão para ouvir o áudio da Lição semanal no tema: A Alma e o corpo no idioma de sua preferência:

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Apontamento metafísico sucinto inspirado na Lição Bíblica do ©️ LIVRETE TRIMESTRAL DA CIÊNCIA CRISTÃ <= clique no link anterior do Livrete para acessá-lo, em PDF, numa cortesia da Sociedade Editora da Ciência Cristã, Boston, MA, EUA, face ao desafio que a humanidade está enfrentando.

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REFLEXÃO METAFÍSICA INSPIRADA NO TEMA SEMANAL – humilde primeiro olhar sobre a Lição Bíblica. Lembrando a orientação de Jesus: “Serão todos ensinados por Deus.”

Texto áureo | Salmos 90: 1
… Senhor, tu o nosso refúgio, de geração em geração.

No meio caótico de tantas hipóteses e teorias, seja da escatologia – crenças no fim do mundo, vida na matéria e uma suposta alma residente no corpo – a realidade espiritual, anunciada na Ciência Cristã da incorporalidade de Deus, de que a Alma é um dos 7 sinônimos para Deus, e de que somos a expressão ou reflexo da Alma, constitui-se num refúgio prático e poderoso. A lição vai nos ajudar a compreender melhor esses pontos revolucionários à consciência individual.

Da leitura alternada gostaria de destacar o versículo de Isaías 60: 1

Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti.

A pergunta metódica é: Você está disposto?

Obs:
CS – Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras
(4) Entre parênteses é citação dO PASTOR: A Bíblia
[4] Colchetes é citação dO PASTOR: Ciência e Saúde

Seção 1: Deus é a única Alma, o único Ego, incorpóreo.

Nesta seção revisitamos a dedicação do Patriarca e Líder dos hebreus, Moisés, ao “EU SOU O QUE SOU”, por intermédio da sua “tenda da congregação” e sua familiaridade com Deus, que está registrada na descrição de que ele falava com Deus. Permita-me sugerir levarmos em conta a interpretação espiritual do verbete “Moisés” que é dada por Mary Baker Eddy, na parte da Chave Bíblica, no Glossário, do seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 592: 10

MOISÉS. Um mortal corpóreo; coragem moral; um exemplo da lei moral e sua demonstração; a prova de que, sem o evangelho — a união da justiça e do afeto — falta espiritualmente alguma coisa, visto que a justiça exige as penalidades impostas pela lei.

Parece mui relevante destacar o tom da incorporalidade de Deus, que é evidente nesta lição. Um ponto chave e fundamental para a teologia cristã imanente na Ciência Cristã, o versículo 20 da citação (2) Êxodo 33, onde Deus fala com Moisés, Ele mesmo expressa assim sua incorporalidade, evidente por si mesma e incontrovertível:

Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.

No parágrafo abaixo, sob o título marginal: “Deus é invisível aos sentidos” nosso amado PASTOR, “dual e impessoal”, na precisão de sua interpretação espiritual corrobora o versículo acima desta maneira, na citação [4] Ciência e Saúde p. 140: 4-13, para que nesta semana, possamos aprender de uma vez por todas, sobre a incorporalidade de Deus:

Ninguém pode verdadeiramente afirmar que Deus seja um ser corpóreo. Na Bíblia, Deus é representado dizendo: “Não Me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a Minha face e viverá”. Não é materialmente, mas espiritualmente, que nós O conhecemos como a Mente divina, como a Vida, a Verdade e o Amor. Obedeceremos e adoraremos na proporção em que entendermos a natureza divina e O amarmos com compreensão, sem mais contender quanto à corporalidade de nosso Deus, e sim regozijando-nos na Sua abundância.

Uma pergunta pode estar surgindo: se a Alma, Deus, é incorpórea, absolutamente, logo, como Sua imagem e semelhança, poderíamos nós contemplar nossa identidade espiritual como capaz, competente, e, perfeitamente habilitada para expressar essa incorporalidade?

A leitura e o estudo atento de toda a lição nos dará essa resposta para nossa compreensão e demonstração. Vamos adiante nutrindo essa expectativa glorificada na graça da Alma que se autorevela à consciência receptiva!

Seção 2: somos expressão d’Alma.

A pergunta instigante a ser respondida por esta seção é: A luz da Ciência divina: vivemos no corpo ou na Alma, na matéria ou no Espírito?

Desviar o olhar do corpo para a Alma é um objetivo sublime, que podemos compreender e praticar. Nesta seção a ponderação é sobre nossa habitação celestial. Assim descrita na citação (4) 2 Cor. 5: 2,6,8

… aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; (…) Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor; (…) Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor.

Na parte inicial do parágrafo, sob o título marginal: “Ignorância corpórea“, na citação [7] CS 13: 20-5, é bem explicado, que a oração dirigida a um Deus, supostamente, corpóreo, funciona como um tipo de anteparo, que não deixa “… captar as maravilhas operadas pelo Amor infinito, incorpóreo, ao qual tudo é possível.” Outrossim que ela detona uma ignorância acerca “… do homem como imagem ou reflexo de Deus …”, e, um desconhecimento acerca “… da existência eterna e incorpórea do homem …”

Permitam-me realçar a parte final deste parágrafo, agora sob o título marginal: “A presença no corpo“:

Se sentimos que vivemos no corpo e consideramos a onipotência como pessoa material e corpórea, cujo ouvido queremos alcançar, não estamos “ausentes” do corpo e presentes “com o Senhor” na demonstração do Espírito. Não podemos “servir a dois senhores”.

A seção inicia a parte corroborativa do Ciência e Saúde com a pergunta elaborada por Mary Baker Eddy, no capítulo Recapitulação, para uma de suas Classes de Instrução da Ciência Cristã: “O que são o corpo e a Alma?” A resposta está disponível para compreendermos e aplicarmos, a citação finaliza com uma declaração sobre nossa verdadeira identidade espiritual: “O homem é a expressão da Alma.” A resposta da pergunta que abriu o estudo desta seção, foi plenamente respondida, pois a expressão da Alma não é algo visível aos sentidos físicos inerente ao corpo material.

Seção 3: “Nós somos de Deus.” (1 Jo4: 6)

Minha humilde colaboração nesta seção é sugerir apreciarmos o conceito espiritual, dado pela Sra. Eddy, ao verbete “Serpente”, no Glossário da Chave das Escrituras, na pg 594, que não está nos trechos selecionados desta seção, mas que colabora na compreensão em relação ao erro de pensar que a Alma, Deus, seja corpóreo, ou que ela possa ser confinada ao corpo material, como se o infinito pudesse estar dentro do finito. Eis a definição do verbete:

SERPENTE (ophis, em grego; nachash, em hebraico). Astúcia; mentira; o contrário da Verdade, denominado erro; a primeira declaração da mitologia e da idolatria; a crença em mais de um Deus; magnetismo animal; a primeira mentira da limitação; o finito; a primeira alegação de que exista um oposto do Espírito, ou seja, do bem, oposto esse chamado matéria, ou o mal; a primeira delusão de que o erro exista como fato; a primeira alegação de que o pecado, a doença e a morte sejam as realidades da vida. A primeira alegação audível de que Deus não era onipotente e de que existia outro poder, denominado o mal, que seria tão real e eterno como Deus, o bem.

Algumas filosofias humanas sugerem que possamos ser tais quais “semideuses”. A Ciência Cristã projeta a luz divina da Alma sobre essa hipótese que é imprópria e incoerente com o Cristianismo puro que ensina o desprendimento do ego humano.

A citação [11] CS 280: 21-31 explica bem este ponto a partir da falácia da serpente que sugere-nos com seus mimimis: “sereis como deuses”. A quem tem alguma dúvida sobre este ponto bem relevante, pois afronta diretamente o 1º Mandamento, vamos aproveitar que temos uma semana inteira para estudar e compreender que há só uma Mente, um só saber consciente, uma só consciência, e, portanto, um único Ego, Deus, a Alma infinita — que não pode ser fragmentada/quebrada em pequenos cacos de “semialmas“. Esses semideuses, ou semialmas, supostamente estariam dentro de corpos materiais tornando-o mortais. Uma teoria anticristã por que é totalmente diferente da realidade espiritual da perfeição e imortalidade divina, as quais refletimos, e que foi ensinada e demonstrada por Cristo Jesus, nosso único Guia, e Modêlo na Ciência Cristã!

Seção 4: Que imagens de pensamentos estamos imprimindo no corpo?

Essa seção traz a tela do pensamento uma cura de “um endemoniado, cego e mudo” e a seção dedica-se a explicar como foi efetuada essa cura à luz da Ciência do Cristo. Destaque para uma parte da citação [19] CS 208: 23-2 que é a tradução do texto do baner acima, o qual não sei de quem são os créditos da imagem. Um, sob o título marginal: A doença é apenas pensamento

Envolves teu corpo no pensamento e deverias delinear nele pensamentos de saúde, não de doença.

O versículo 16 da citação (10) Mt 5: 16 Jesus, nosso grande Professor orienta-nos:

… brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

Que tal comparar esse brilho da luz ativa da ideia-Cristo, supra mencionada, com o lume espiritual da perfeição divina: Alma perfeita e nós, como expressão d’Alma perfeitos, livres, imunes, felizes, inteligentes, satisfeitos, belos e humildes na beleza da santidade. Assim, pelo poder da Alma, dotados de espiritualidade crística empoderadora de possibilidades, habilidades, competências e amabilidade compassiva na radiância da esperança almada da Alma infinita e sempre disponível, eternamente, na sua imortalidade, a qual refletimos em nosso existir, agora, hoje, aqui, acolá e para sempre.

Essa seção amplia nossa consciência da perfeição espiritual e almada refletida da única Alma, determinando nossa real identidade! Portanto, ela é independe de um senso de retidão pessoal, críticas, julgamentos, condenação e perfeccionismo limitado e fanatizado da filosofia humana!

Resumindo: quanto mais purificada nossa mente, melhora a transparência de nossa consciência a luz da Alma; e tanto melhor a refletimos no corpo e em todas as facetas da vida cotidiana. Essa lei divina vale tanto na esfera individual como na coletiva, pois como nos alenta nossa amada Líder, tudo o que abençoa um, abençoa todos!

Seção 5: “A imortalidade da Alma faz com que o homem seja imortal.” CS 306: 8-9

Se tentarmos compreender a imortalidade pela via corpórea, não teremos êxito. Foi isso que os discípulos fizeram quando aparentemente virão Jesus conversando com Moisés e Elias. A interpretação espiritual do nome Elias, do Glossário e que não está na lição pode colaborar no entendimento sobre essa aparição dos dois profetas junto a Jesus:

ELIAS. Profecia; evidência espiritual que se opõe ao senso material; a Ciência Cristã, pela qual se pode discernir o fato espiritual em lugar de tudo o que os sentidos materiais veem; a base da imortalidade.
“De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas” (Mateus 17:11).

Tentar achar a imortalidade no corpo é ledo engano. Desde os egípcios, enfim diversas teorias têm especulado nesta absurda tentativa. Entretanto, a explicação é que, seguindo a lógica material, o corpo é constituído de matéria, logo ele é temporal. Vide citação [23].

Penso que a citação [24] CS 598: 22-29 explica e resume bem o momento sublime abordado da contemplação de Elias e Moisés interagindo com Jesus, e, que os discípulos, não compreenderam:

Um simples momento de consciência divina, de compreensão espiritual da Vida e do Amor, é um vislumbre antecipado da eternidade. Esse panorama sublime, que se obtém e retém quando se compreende a Ciência do existir, estenderia, com a vida discernida espiritualmente, uma ponte sobre o intervalo da morte, e o homem estaria na plena consciência de sua imortalidade e eterna harmonia, onde o pecado, a doença e a morte são desconhecidos.

Outras citações também explicam maravilhosamente bem esse encontro, que poderia ter sido melhor compreendido pelos discípulos que estavam presentes naquele momento: Pedro, Tiago e João, se eles tivessem tido acesso a esse conhecimento explicado pela Ciência Cristã. Vejamos a citação [21] CS 67: 29-29 que reforça a relevância da consciência espiritual:

É a consciência espiritual, não a corporal, que se faz necessária.

Como ideias, expressão e reflexo inseparável da Alma, que é incorpórea, imortal, e infinita, expressamos esses e todos os atributos da Alma, embora que pouco conhecemos sobre quais são eles. Vamos aproveitar o estudo semanal da lição para ampliar nossa compreensão sobre as qualidades e atributos da Alma, dentre os quais: musicalidade, improvisação, inteligência, alegria, felicidade, imortalidade, beleza, gentileza, humildade, harmonia, paz, tranquilidade, satisfação, suprimento, etc, etc, etc Em resumo: a lição nos permite compreender que não precisamos procurar a imortalidade, por que ela já faz parte integrante de nosso existir como expressão plena, pura, perfeita, impecável, completa e livre da Alma. Cabe-nos a humildade de compreender e demonstra-la!

Seção 6: A Alma dá graça e glória!

Enquanto somos bombardeados pelo sensacionalismos midiático, que alardeia uma segunda onda de COVID, podemos ver pela consciência divina e pura da Alma, um novo panorama — nova consciência divina e espiritual — é-nos possível. É a realidade revelada pela Alma, de que somos todos reflexos e expressão da Alma, logo, não consentiremos em mente material, na mente mortal e seu corpo, onde não uma “serpente”, mas “um vírus”, está a tentar-nos numa delusão de que tudo se reduz ao suposto existir material, e, sua limitações em um caos pandêmico. Não seria uma bela oportunidade de volvermos nosso olhar do corpo para a Alma, e nessa consciência reconhecermos que inexiste qualquer contaminação material. A citação (17) Apocalipse 21: 1, 22 sugere essa contemplação, hoje, agora:

Vi novo céu e nova terra, pois, o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. (…) Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro.

A citação [27] CS 576: 3-15, 18 em sua integralidade explica bem esse foco na realidade espiritual. Finalizo esse estudo com a parte final da citação:

No Apocalipse 21:22, continuando a descrever essa cidade sagrada, o Discípulo bem-amado escreve: Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
Não havia santuário — isto é, não havia nenhuma estrutura material onde adorar a Deus, pois Deus tem de ser adorado em espírito e em amor. A palavra santuário também significa corpo. O autor do Apocalipse conhecia o uso que Jesus fazia dessa palavra, como quando Jesus disse que seu corpo material era o santuário a ser temporariamente reconstruído (João 2:21). De que outra indicação da incorporalidade do homem real necessitamos nós, senão desta: que João viu o céu e a terra e aí não viu “santuário [corpo]”? Esse reino de Deus “está dentro de vós” — está ao alcance da consciência do homem agora, e a ideia espiritual o revela. Na Ciência divina, o homem possui conscientemente esse
conhecimento da harmonia, na medida de sua compreensão de Deus.

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Reeditado em 19/11 às 11:30 a.m.