A história da mulher que precisava de cura de um sangramento, pois sofria durante 12 anos deste tipo de hemorragia e gastara com os médicos tudo o que possuía sem ter conseguido resolver aquele fluxo de sangue que lhe atormentava causando-lhe muito sofrimento e provavelmente dores terríveis e uma suposta inevitabilidade de que a morte poderia aplacar sua angústia, (vide Lc 8: 43-48). Entretanto, no meio de todo esse caos, ela despertou em sua consciência de que, tocar a orla de Cristo a curaria totalmente, tal como está expressado em Mt 9:21 “Pois dizia essa mulher consigo mesma: “Se eu conseguir apenas lhe tocar as vestes, serei curada”.

Tenho pensado e orado com o senso espiritual deste tocar a orla de Cristo. Então vislumbrei inspiradas possibilidades, vamos citar algumas ao longo do artigo. Como Cristo é a revelação presente e atemporal da imortalidade da Vida, eterna e imortal, que é Deus, infinitas são as possibilidades de aplicabilidade de tocar a imortalidade no cotidiano humano. Logo, todos podemos tocar essa imortalidade, agora mesmo, neste plano de existência. Esse toque crístico, que só acontece ao nível da consciência, resulta em cura, salvação, libertação de qualquer sofrimento e renovação, além de um tipo de ressurreição que não se limita ao evento pontual de morte corpórea.
Em termos de aplicabilidade da imortalidade da Alma, uma vez compreendida, à luz da Ciência do Cristo, podemos incluir outros eventos de superação e vitória sobre outro supostas situações que denotam mortalidade — o exato oposto da divina imortalidade que é um dom da Vida, Deus, revelada pelo Cristo atemporal à consciência individual e coletiva — eis algumas imposições de mortalidade: morte da esperança, morte de nosso prazer de viver, morte de um plano ou projeto de vida, morte de um relacionamento face à violência doméstica, feminicídio, críticas, julgamentos ou conflitos, morte do suprimento, a desesperança, pensamentos depressivos, etc…
A própria doença, como o sangramento da mulher, pode ser vista sobre o viés da mortalidade: as supostas mortes das possibilidades de cicatrização, a morte da paz e harmonia, a morte de seus recursos financeiros, a suposta falta de tempo e oportunidades, o desânimo, etc… Até o pecado, podemos também enquadrar como uma suposta eventualidade de morte de nossa pureza original como expressão da Alma que somos — nossa unidade com Deus, e, da impecabilidade e santidade oriundas da Alma — numa suposta mortalidade de engano e desenganos de tentar levar uma vida paralela, consentir num suposto poder paralelo, e, tentar sepultar toda satisfação e felicidade na matéria, na dependência a uma droga, álcool, ou a algum relacionamento tóxico, etc…
Em termos humanos — opiniões, hipóteses, crendices, misticismo, escatologia, etc — tem siďo complexo equacionar a imortalidade, o que a relega ao terreno do desconhecido e indecifrável. Mas à luz do significado espiritual, que a Ciência Cristã nos ajuda a desdobrar, gratamente, podemos reconhecer que a imortalidade é uma qualidade da Alma, Deus, da Vida eterna. Assim, já a possuímos em nossa condição de ideias espirituais, concebidas à imagem e semelhança do único Princípio Criador e única Causa. Uau, ula lá, quer dizer que pela lente da espiritualidade, conseguimos decifrar a imortalidade, sim, sigamos tocando a imortalidade, com a mesma fé, humildade e espontaneidade que a mulher da maravilhosa cura teve ao tocar o Cristo.
Esse pode ser o divino insight que revelou-se na consciência da mulher, ela humanamente tocou a veste, mas Jesus sentiu apelo mental consciente dela, conforme ele disse, em Lc 8:46: “Certamente alguém me tocou, pois senti que de mim emanou poder!” As multidões se aproximavam de Jesus, e, o toque era algo bem comum, entretanto, não foi um toque material que ele sentiu, ele sentiu o toque de uma consciência, emergente no meio da multidão, que reconhecia no Cristo, o seu último e definitivo recurso de cura, e, uma possibilidade real dela conseguir, finalmente, livrar-se de seu sofrimento. E foi o que aconteceu para a glória e louvor de Deus, o Espírito onipotente, onde toda a esperança de cura e salvalção precisa se direcionar à luz da consciência crística. Lemos em Mt 9: 22 “Então Jesus voltou-se e assim que viu a mulher lhe disse: “Anime-se grandemente, filha, a tua fé te salvou!” E, desde aquele momento, a mulher ficou sã.”
Uma cura instantânea, pode ser que não aconteça no conceito do relógio, mas sim no conceito espiritualizado do instante em que a tomada de consciência da imortalidade revelada por Cristo ocorre – no exato momento em que cedemos nossa mentalidade consciente, e nosso ego vacilante, ao amor e presença de Cristo atemporal, e a nada mais. A Sra Eddy foi uma sanadora de inigualável êxito e ela tem um “toque” a nos dar, em relação a essa instantaneidade consciente, em sua obra principal, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras p 14, que é o livro-texto da Ciência do Cristianismo. Encontrei esse “toque” sutil e abençoado em minhas leituras e estudo deste livro maravilhoso a prática da cura cristã, genuína:
“Toma consciência, por um só momento, de que a Vida e a inteligência são puramente espirituais — que não estão na matéria, nem são constituídas de matéria — e o corpo já não se queixará de coisa alguma. Se tiveres sofrendo de uma crença na enfermidade, repentinamente constatará que estás bem. A tristeza se converte em alegria quando o corpo é controlado pela Vida, pela Verdade e pelo Amor espirituais. Daí a esperança contida na promessa de Jesus: “Aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço… porque eu vou para junto do Pai” — [porque o Ego está ausente do corpo, e presente com a Verdade e o Amor].
Em minha juventude foi avisado que minha bisavó estava para morrer, internada num quarto de hospital. Ao chegar para visitá-la, eu havia selecionados versículos bíblicos sanadores que exaltavam a Vida eterna Deus, e, queria ler para ela, durante a visita. Mas, para minha surpresa, um dos visitantes, que era da mesma religião de minha avó, chegou no quarto e já veio lhe dizendo que era “…uma maravilha quando estamos sendo chamados por Deus.” Ele parecia externar grande alegria, e, até deu a ela os parabéns por estar à beira da morte. Quando ouvi essas afirmações dele, não reagi, mas mantive minha consciência no que aprendia na Ciência Cristã, que Deus é a única Vida, e ela expressava essa Vida, e que Deus, por ser a Vida eterna, não poderia mandar nem querer a morte de um filho Seu. A suposta mortalidade é o exato oposto da imortalidade que Cristo revela, no que tange a real possibilidade da Vida eterna e imortal, a qual expressamos como ideias completas de Deus, hoje, agora e para sempre. Ou seja, fui muito decidido e firme no meu protesto mental, pois acalentava a consciência de que Deus é minha única Vida, logo, era também a única Vida de minha bisavó!
Pelo que lembro eu consegui ler os versículos antes da chegada dele. O resultado das orações e da bênção desta leitura, que ela ouviu atentamente, foi que ela viveu mais uns dez anos depois daquela internação, e, passou com tranquilidade, deste plano de existência para o outro, quase centenária, como uma lúcida expressão da Vida, alegre, feliz e confiante em Deus, como ela sempre foi. Após seu passamento, reforcei minha compreensão de que só a sua parte corpórea e material, teria nos deixado, entretanto, todas as qualidades divinas que ela expressava, bem como a harmonia de seus filhos, todos confiantes em Deus, imortalizaram-se em qualidades espirituais expressadas em uma bela, fiel e unida família.
Revisão: 5/4 – Gramatical, de clareza e de coesão. 1h a.m.

Boa noite Jakson,
Estou muito grata pelo trabalho oracao que preparou para nos orarmos.Quando falamos senti as ideias divinas
estavam em desdobramento a fluir. Senti alegria gratidao. Coisas maravilhosas acontencem.
Jakson estamos em contacto.
Com GRATIDAO,
Alice Barbosa
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