Patrimônio de Graça!

Numa das centenas de viagens de avião que fiz, enfrentamos uma turbulência severa. Sempre que entro no avião, logo ao sentar, a primeira coisa que faço, como estudante da Ciência Cristã é orar, silenciosamente, para acalmar a mente mortal na crença de medo de voar de avião, e, neutralizar as crenças coletivas de acidentes aéreos. E assim que a tripulação informou que iríamos atravessar uma turbulência, retomei o recurso da oração que confia que Deus, a Mente única é o único poder, e todos precisavam-se manter sentados e com os cintos afivelados.

Na oração reconheci que embora os pilotos pilotam a aeronave, a Mente divina é a única inteligência central e sabedoria, a quais dirigem, guiam, orientam e governam tudo e todos, incluindo as condições atmosféricas. Houve uma tremulação forte, e, alguns solavancos. Começou um burburinho entre os passageiros. Mantive minha atitude de oração silenciosa. Em pouco tempo, a turbulência passou e tudo voltou ao normal. Agradeço a Ciência Cristã que nos ensina que existe um só poder absoluto, e, portanto, nenhum outro poder existe!

— JGS, Salvador, Brasil.

Estávamos trabalhando no Arquivo Judicial Federal, num ambiente considerado insalubre, e, também pelo olhar da instituição: “um depósito de gente”, pois, para lá eram enviados os servidores com algum problema psicológico. Entretanto a chefe do Arquivo era bem preparada e sabia lidar bem com todos. Pedi para ser transferido para lá, por conta da necessidade de realizar um estágio curricular como requisito para aprovação no bacharelado.

Um dos colegas era um judeu ortodoxo, e, de repente, começou a passar mal. O ambiente não tinha ar condicionado, e, em certos momentos do dia ficava bem quente a temperatura ambiental. Ele parou e alguns colegas foram acudí-lo. O colega permaneceu de pé, mas estava com dificuldade de respirar. Eu estava no balcão atendendo um advogado e não podia ir até lá para também prestar-lhe ajuda. Isso feria a ética profissional. Entretanto, nada me impedia de fazer uma oração silenciosa para aquela emergência, naquele momento difícil.

Percebi, que logo em seguida, ele mesmo falou: “Não foi nada pessoal, foi só uma indisposição passageira, quase tive uma síncope. Mas já passou! Obrigado a todos!”

— Nome Omitido