“Cristo é tudo em todos!” (Ap. Paulo)

🚧 Reflexão metafísica colaborativa, em construção, inspirada no tema “A doutrina da reconciliação”:

Um com Cristo espelha também que todos estão em Cristo: “um por todos e todos por um” era o lema dos Três Mosqueteiros, para quem assistiu e gostava deste filme!

Um simples raio de sol é suficiente para compreendermos sua origem imaterial, na única fonte de energia solar, donde é emanação! Nesta emanação reflexiva, percebemos a luz, brilho, calor, a cor, intensidade, e, força catalizadora de tantos processos onde a luz é o elemento natural e divino catalizador que eleva nossa consciência e, portanto, melhora nosso senso de humanidade, pela lente da compaixão!

Eu e o Pai somos um.” Era esse o espelho, mental e espiritual, usado pelo divino Mestre, Cristo Jesus, que o tornou “… o melhor homem que já pisou esse planeta“. [ CS p. 364]

O tema em tela, é um bálsamo consolador da ação reparadora de Cristo, face ao recente atentado a uma creche na cidade de Blumenau! Podemos ver, no Brasil todo, e, uma repercussão preventiva, na área de gestão e segurança pública, com o apoio colaborativo da sociedade civil, em relação a uma melhor monitoração de publicações nas redes sociais com apologia a violência nas escolas. Forças tarefas e comitês estão sendo criados, e, já no ponta pé inicial, em Salvador, e na Bahia, foram detectados 10 jovens que estariam realizando tais apologias. Nota-se o fermento da Verdade e a quimicalização moral, onde até os pais estão chamados a falar com seus filhos, e, novos protocolos e alarmes, com monitoração de câmeras serão implementados, Ou seja, nossas orações são sempre atendidas, e, podemos sentir um engajamento maior de todos, no que tange a manter vigilância, diálogo, e, uma rede de proteção que abarquem as escolas, a partir das Secretarias de Educação!

O texto áureo, sugere-nos que Deus é imparcial e não tem nenhum favorito, o favoritismo é uma crença humana, a qual não pertence ao reino do céu!  E o versículo de Paulo é de grande repercussão: “…Deus não faz acepção de pessoas.” Logo, não há favoritismo, exclusivismo, nem a crença coletiva de meritocracia, no reinado da harmonia — o reino do céu — onde só “O Teu Deu reina! ” [ Is 52: 4]

O senso de reconciliação é uma tendência até mesmo na evolução da justiça, é o que podemos depreender dos avanços em torno da conciliação e mediação, que foram metodologias que privilegiam acordo em as partes conflitantes, andes de partir-se para uma solução processual que leva tempo e aumenta os custos operacionais em relação a lide!

O senso de unidade é um anseio humano! Desde os tempos das cavernas, quando os primitivos deixaram de ser nômades para se gregários, ou seja, reuniam-se para a finalidade de caçar juntos, e, bem mais tarde, fazer uso do solo para produção de alimentos. Dai surgiram os primeiros grupos humanos, ou clãs que defendiam, com unhas e dentes, seus interesses primitivos. Neste período, segundo antropólogos, ainda não havia o conceito de família, ou de civilidade, muito menos a união no sentido de unir esforços em torno do bem comum.

Teorias que aprendemos nas escolas, mas que são apenas hipóteses humanas, criaram uma narrativa do fim da era dos dinossauros, onde alguns pesquisadores, chegam a propor que sua dizimação, teve a ver com problemas de arrefecimento climático, ou, até algum cataclisma dai resultantes. Entretanto, essa narrativa caótica, que tem sido usada para angariar apoio ao cuidado com a natureza e a melhoria de consciência em relação ao cuidado dos oceanos, e, ao uso de combustíveis fósseis que geram muita poluição, parecem usar o estratagema do medo, ao invés de colaborar para um constructo de uma consciência coletiva. Neste ponto, lembro da lição de um índio, num evento sobre espiritualidade e bioética, na UFRGS, onde ele disse que o cuidado da natureza para eles, não era problema, haja vista que em sua religiosidade natural, ele consideram um rio e as árvore como sendo seus irmãos!

Gosto de pensar a relação entre nossa unidade espiritual com a fonte do ser, o Espírito, com a evolução e o progresso espiritual, que contempla o 1º Mandamento, no qual está estabelecido que, independente de gênero, raça, cor, todos somos irmanados num só Princípio-Cristo, onde cada um é emanação, tal qual o raiozinho de sol, cuja identidade e fonte é única, seguindo a lógica de que não pode existir mais de um sol, no sistema solar. Assim é também no sistema da única Mente divina!

Hoje em dia aprecio muito essa citação de Mary Baker Eddy que sugere evolução espiritual e constante e que podemos orar juntos no que tange a paz entre as nações:

“O caráter e a vida dos homens determinam a paz, a prosperidade e a vida das nações.” ~Mary Baker Eddy

[Tradução colaborativa extraoficial]

The character and lives of men determine the peace, prosperity, and life of nations.” ~Mary Baker Eddy

Seção 1Pertencemos à “família de Deus” [Bíblia citação 3]

A pertença espiritual dos filhos de Deus, não é pelo sangue humano, mas sim pelo “sangue de Cristo” [Bíblia citação 3], não é uma questão de ancestralidade, como no tempo das cavernas, mas sim de coexistência com o Espírito, donde viemos e para quem existimos — é uma ascendência espiritual [vide Ciência e Saúde p. 63: 5]

Notem como houve uma apropriação do termo “família” para fora do lar, assim torcidas organizadas, amigos de um mesmo bairro, funcionário de uma empresa, colegas de escola, etc  — penso que no pano de fundo deste senso de pertença familiar, sem os tais elos de consanguinidade — está o anseio por uma união de esforços, pensamentos, em torno de um ideal, bem como um senso de identidade social. Entretanto, não é de se surpreender, que exista também um mau uso desta familiaridade de metas e objetivos também do lado das mazelas sociais: integrantes do crime organizado, gangs rivais, família de garimpeiros, enfim esse é um mau uso do termo família, que deve ser evitado, pois poderia ser sinônimo de corporações, algo similar ao termo máfia, bastante conhecido!

Lembro numa das primeiras versões cinematográfica do filme: “Os 10 Mandamentos” que quando houve a suposta praga da destruição dos primogênitos, a orientação divina recebida pelos israelitas, embasada na fé do povo perseguido, foi ungir as portas das casas com o “sangue do cordeiro” [vide Ex 12: 23]. No seu sentido espiritual o termo bíblico, cordeiro, simboliza o Cristo Jesus — o “Cordeiro de Deus” [vide, na Chave das Escrituras, no Glossário do Ciência e Saúde p. 590]

Se por trás do uso do verbete “família” está um anseio por exclusividade, segregação, exclusão, favoritismo, favorecimento e/ou até meritocracia, então sugere mais um apego ao ego, a pessoalidade, e, um senso de bolha social, onde só alguns privilegiados são beneficiados e os outros — os que não pertence ao arranjo família — estaria privados do bem, da felicidade e da harmonia. Aprendi na Ciência Cristã que não há bolhas no reino de Deus, muito menos qualquer tipo de favoritismo ou exclusão, pois Ele é Amor infinito, todo justo, imparcial e inclusivo, em Seu amplexo todos estão incluídos, não só a raça humana, mais os animais, a natureza todas, sem nenhum tipo de marginalização!

Nosso divino Mestre, Cristo Jesus, com humildade nos ensinou a amar a todos, sem favoritismo e sem nenhum tipo de exclusão. Quando ele disse que não veio para os sadios, que não precisavam de médico, e, sim para os doentes, e, quando ele deu-nos a parábola da ovelha perdida, ele diz ser natural aos praticantes do cristianismo, deixar as 99 nove ovelhas do aprisco e ir atrás da que se perdeu, até encontrá-la. Por que não pensar que a assim chamada “justiça restaurativa”, pode ter sido inspirada neste resgate reparador que o Cristianismo sugere? No sistema correcional do Amor divino, aquele que mais precisa, terá na ternura disciplinadora do Amor infinito e misericordioso, uma resposta efetiva, pronta, salvadora, como prova do amor de Cristo, do qual somos inseparáveis.

“Deve-se compreender plenamente que todos os homens têm uma Mente única, um único Deus e Pai, uma única Vida e Verdade e um único Amor.”

Seção 1, citação (4) Ciência e Saúde p. 467:8–10

Seção 2: Servir a Cristo requer a humildade de ser um fiel seguidor!

Quem serve a Cristo não está preocupado em agradar, bajular ou servir ao mundo material, de modo a tentar influenciar com opiniões e conselhos sentimentais, tentando levar alguma vantagem.

Você já ouviu falar no polêmico Absalão,de cabelos compridos, era considerado um homem deslumbrante. Uma das características da perversidade, é atribuir todas as situações e circunstâncias, ao acaso, a crença de força do destino, ao livre arbítrio — no sentido que pode-se optar pela “porta larga”, aquela que Jesus recomendou que não entrássemos! Enfim, Absalão, em sua perversidade, não reconhecia Deus, e, era um ególatra, com toque de narcisista, pois, como a Bíblia relata, seu cabelos longos, foi justamente, o que lhe preciptou sua derrota frente aos inimigos, quando, cavalgando em fuga, ele enrolaram-se em um galho, e, desta forma, tornou-se um alvo fácil a lança do seus adversários. O versículo abaixo referido, denota a alienação e negação da paternidade divina como evidência da soberba do ego humano!


4 O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações.
Versículo (6) Salmos 10:4

    Aproveite essa seção da lição para ter uma ideia de quem foi esse filho de Davi, que pode ser considerado o que no popular rotula-se como “ovelha negra da família“ — isto é, alguém que gaba-se em ser rebelde, pratica maldades e pecados, e, mesmo assim se acha-se “o certo”. Com sentimentos de orgulho de seus desvios, gosta de negar a Deus, gosta de achar defeitos nas religiões, e, se gaba de ser malvado e, considerando-se um tipo de perdido e até incorrigível.

    Seção 3: A humildade é a chave!

    A humildade é um requisito tanto para a cura como para libertação do pecado, bem como para a regeneração, onde não há retorno às más práticas.

    Lembrei de uma experiência com relação a cretinice absalonica, num mundo onde o machismo é um desafio nos relacionamentos, soube de um amigo que havia agredido sua esposa. Isso me abalou muito, pois gostava dos dois. O casamento se dissolveu, e, a esposa isolou-se, enquanto que ele permaneceu atuante, no campo da Ciência Cristã. Com o estudo e prática da Ciência do Cristianismo, e, nesta lição mesmo, vem a certeza de que o julgamento e a crítica não é um prática cristã.

    Entretanto, mesmo que um deles tenha outra família, e, a outra parte decidiu viver sozinha, em nome desta amizade dos tempos de infância, não estava sabendo lidar com esse tipo de situação, Mas optei por fazer desta situação, um processo de purificação, similar ao Getsêmani, e, orar e trabalhar com o perdão divino. Há outros elementos entrelaçados nesta história, mas esta lição está me ajudando, a superar minha indignação com a questão da agressão, e, seguir lutando contra o feminicídio, ou qualquer outra forma de violência contra a mulher. Por minha própria experiência, tenho podido demonstrar, o quão restaurador é o Amor divino, mesmo diante de situações extremas, como divórcio, e, a liberdade de seguir em frente, com respeito e melhorando a qualidade do amor, da gratidão com todos os entes queridos.

    Sugestão de artigo que tem a opção de ouvir:
    🎧 A IMPORTÂNCIA DO GETSÊMANI

    A luz da Ciência Cristã, existe o caminho do reconhecimento dos erros, do arrependimento e da regeneração, bem como da reconciliação com Deus, pela via do perdão divino e seu método de perdoar! Há referências preciosas sobre estes pontos no livro-texto! Uma escolha errada, um engando, pode ser também um momento de grande aprendizado, bem como de progresso espiritual, quando aproveitamos eles como oportunidades de regeneração! Podemos contar com uma chance que o Amor divino sempre concede a todos os seus filhos amados, em sua infinita misericórdia e compaixão,

    Graças a sua misericórdia e infinita compaixão somos criados, governados, corrigidos e disciplinados, mas sempre com uma direção harmoniosa, com aquela ternura que é uma das qualidades do espírito, Deus! É pela via do perdão divino, que, por exemplo, Saulo, deixou de ser um cruel perseguidor dos cristão, na Roma antiga, para tornar-se o primeiro Apóstolo e grande divulgador do Cristianismo primitivo, por toda a Ásia menor.

    Seção 4: Para Deus, o único Princípio-Cristo, o Amor divino, inexiste exclusividade e favoritismo!

    Gosto de encontrar na lição um versículo, ou, uma citação do livro Ciência e Saúde, nosso único Pastor, dual e impessoal, que sugira um resumo sucinto da lição toda!

    “A unidade científica que existe entre Deus e o homem tem de ser posta em prática na vida, e a vontade de Deus tem de ser universalmente feita.”

    Citação (22) Ciência e Saúde p. 202: 4

    A ação sanadora de Cristo, atual na consciência humana, logo, desimporta as diferenças, seja de raça, cor, religião, gênero, etc

    A separação e segregação, seja ela qual for, tem a ver com a tentativa humana, de criar bolhas de exclusividades, marcar território, e, limitar o alcance da bondade divina! Com uma falsa crença de que Deus tenha favoritos, ou, seja o fiscal da meritocracia. Assim como o muro da separação de Berlim ruiu, assim esse muro ideológico sobre um Deus parcial, está cedendo. Há uns anos atrás, não lembro em qual dos periódicos da Ciência Cristã foi, li sobre um caso inusitado. Um filho de judeus, foi a Boston, para visitar o pai que estava internado num hospital. E ao passar em frente a Sala de Leitura, ele entrou e leu a literatura autorizada. A partir dai ele reconheceu o Cristo, seu pai teve alta, e, ele tornou-se um Cientista Cristão.

    Essa seção sugere um entrelaçamento entre a humildade e a gratidão, Dos 10 leprosos curados, no relato da citação [19} Lucas 17: 11–16. A gratidão e a humildade colabora na familiarização com Deus, no sentido de nos sentir mais próximos, e, reconhecê-Lo como nosso único Pai-Mãe Deus! A ingratidão é um tipo de pecado — um engano disfarçado de esquecimento! A Ciência Cristã nos ensina que o pecado é tudo aquilo que pretenda sugerir, ou nos assediar, mental e moralmente, com a crença de que estamos e somos separados do Princípio-Deus!

    Seção 5: “Eu e o Pai somos um”

    Jesus se auto-define como o “bom pastor”, e, explica que ele tem ovelhas de outros apriscos! A expressão: “Eu e o Pai somos um” lhe credenciou como quem melhor compreendeu e demonstrou o Cristo! Essa declaração, atemporal e universal, que estabelece nosso “vínculo espiritual” com o único Princípio-Deus, apascenta, com amor e espiritualidade crística, nosso coração e mente, elevando nossa consciência, e, nos mantendo seguros contra o assédio das sugestões mentais agressivas, que pretendem atacar as ovelhas.

    Seção 6: A ideia-Cristo, como uma âncora no oceano do Amor divino, infinito!

    Trás um dos Fundamentos da Ciência Cristã, pertinentes ao tema da Lição. Cabe lembrar que para solicitar o pedido de filiação a uma igreja filial ou À Igreja Mãe, os seis fundamentos tem que ser conhecidos e aceitos! Eis o fundamento:

    Reconhecemos a obra de reconciliação realizada por Jesus como evidência do eficaz Amor divino, que desdobra a unidade do homem com Deus por meio de Cristo Jesus, aquele que mostrou o Caminho; e reconhecemos que o homem é salvo por meio do Cristo, por meio da Verdade, da Vida e do Amor, como foi demonstrado pelo Profeta da Galileia ao curar os doentes e ao vencer o pecado e a morte.
    Citação (26) Ciência e Saúde p. 497:13

    Seção 7: “Reina o SENHOR”

    Se o Rei é o único poder, único Ego, infinito Amor; tal como o único Sol, cada raio é sua expressão. A citação que fecha a lição com chave de ouro, é uma bênção à humanidade:

    Assim como uma gota de água é uma com o oceano, um raio de luz é um com o sol, do mesmo modo Deus e o homem, Pai e filho, são um no existir.
    Citação (30) Ciência e Saúde 361: 15–18

    A lição desta semana, é um doce momento para compreendermos melhor a religião do Amor, que Jesus inaugurou, sua Ciência do Cristianismo, que a Ciência Cristã explica, como neste tema, que embora seja: “A doutrina da reconciliação”, poderemos contemplar que não é algo teórico ou doutrinário, como uma crença doutrinaria, mas sim um humilde despertar para a eterna presença de Cristo, o qual é a influência divina e pacífica, mais poderosa e atuante, pois, ela atua na consciência individual, e, tal como o conjunto dos raios de sol, seus efeitos só podem ser o de dissipar as trevas do mal, seja sob a forma de guerra, conflitos familiares, ódio polarizado, segregação, preconceito, violência, inflação, desemprego, crise climática, saúde mental, física, emocional e relacional.

    É reconfortante lembrarmos que todos temos um Advogado, ou um “Causídico”, com autoridade legal, moral e espiritual, bem como trânsito livre, no Supremo Tribunal do Espírito e que não perde nenhuma demanda ou causa que a ele seja apresentada! [ Vide Seção 3 ]



    Jackson Guterres, CS,
    Praticista da Ciência Cristã, Salvador, Bahia, Brasil.
    jacksonpraticista@gmail.com
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    Atualizada em 14 de abril, 22h