A matéria

O ato de julgar tem sido praticado ao longo da história humana, por clãs, oligarquias, grupos, facções exclusivistas e preconceituosas com sede de manterem sua suposta hegemonia não aceitando o contraditório e a diversidade do livre pensar! Julgamentos injustos, parciais, privam um dos lados do sagrado direito de ampla defesa.

Julgar é competência divina, exclusiva, no que tange à sabedoria divina. Mas é um julgamento diário, que acontece ao nível da vigilância e consciência espiritualizada.

Agradeço a lição semanal por trazer, em justa medida, respostas inspiradas para nos proteger da vontade humana de invejar, criticar, julgar e condenar, sem garantir o direito a ampla defesa. Isso se aplica, não só no que diz respeito aos crimes, mas também, às falsas condenações do pior inimigo da humanidade: a mente mortal que é representante dos sentidos materiais e do erro organizado.

Texto áureo | Salmos 84: 2
A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor, o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!

💒 A BÊNÇÃO NO SERVIÇO DOMINICAL nA Igreja Mãe:

Bem-aventurados os que tem sede e fome de justiça, porque serão fartos. 📖 Mateus 5: 6 JFA

Porque a Lição Bíblica da Ciência Cristã é crucial?

Mary Baker Eddy, ao falar da Lição Bíblica semanal do PASTOR DA CIÊNCIA CRISTÃ, orienta-nos no Manual da Igreja à pg 31: “… lição da qual grandemente depende a prosperidade da Ciência Cristã.” Essa lei divina, em tom de oração e promessa de prosperidade e progresso espiritual, aplica-se tanto na esfera individual como na coletiva: comunidade, cidade, pais e mundo.

Apontamento metafísico sucinto inspirado na Lição Bíblica do
®️ LIVRETE TRIMESTRAL DA CIÊNCIA CRISTÃ

A lição bíblica do ®️Livrete da pg 26 e 27, agora leciona-nos o exato contrário da substância, no tema: A MATÉRIA. De 14 a 20 de setembro, vamos abrir nossos olhos ao inverso do Espírito e da realidade da sua criação espiritual e divina, da qual você, eu, e toda humanidade é reflexo, ideia e expressão, uma imagem fiel do Princípio divino da fidelidade absoluta, da qual somos reflexão, sem conter nenhum elemento material no desenho divinamente arquitetado, concebido e manifestado!

©️ Produzido na CSPS – Christian Science Publishing Society – Boston, MA, EUA

Clique no botão para ouvir a Lição semanal no tema: A MATÉRIA, no idioma de sua preferência:

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Compartilho um estudo metafísico, sucinto e colaborativo, das seis seções da lição. Um estudo inspirado para todos e abençoadas demonstrações!

Seção 1 – “Não julgueis segundo a aparência,…”

Ninguém gosta de viver de aparência! O versículo acima é o versículo que abre a lição bíblica semanal (1) João 7: 24. Por intermédio do estudo da Ciência Cristã, podemos reconhecer que os 4 elementos da natureza: a terra, o ar, a água e o fogo, que na percepção física e superficial dos sentidos, definem o visível e tangível da matéria. Entretanto, o versículo (2) Hb 11:3 sugere uma provocação:

Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparece.

A partir desta inferência do Apóstolo Paulo na sua epístola aos Hebreus, temos uma sugestão para contemplar o que está para além da superfície material. Lembremos que Paulo, quando ainda respondia pelo seu antigo nome de Saulo, levava uma vida de perseguidor dos Cristãos, e, portanto era norteado por falsas crenças separatistas, de segregação, preconceito no que poderíamos chamar de um tipo de cegueira espiritual que não lhe permitia ver a realidade espiritual de cada um, o que lhe tornou um transgressor da lei espiritual, na qual todos são iguais e irmanados no conceito de ideias/representantes espirituais do único Espírito, Deus. Esse tipo de esquecimento espiritual baseado em imposições humanas: gênero, cor, ancestralidade, raça, são rótulos materiais que precisam ser abandonados!

A citação [1] Ciência e Saúde 300: 27-30 traça o padrão da criação espiritual:

O universo reflete e expressa a substância divina, ou seja, a Mente; por isso, Deus é visto só no universo espiritual e no homem espiritual, assim como o sol é visto no raio de luz que dele emana.

Seção 2 – “… louca sabedoria do mundo.”

No reinado do Espírito, a matéria não é conhecida! No reinado da totalidade divina, inexiste nulidades materiais. De modo prático, se pensarmos na crença material em um novo vírus mortal, ainda que seu nome sugira uma coroa, ele não tem nenhuma realidade, sua suposta existência é completamente impertinente à pertinência do reino do real e espiritual, no qual estamos inseridos como ideias espirituais, perfeitas, completas, corajosas tanto moral como espiritualmente. Para elucidar esse ponto, essa seção revisita a história de Moisés quando ele recebeu a ordem divina de libertar o povo hebreu do regime de escravidão egípcia julgou-se incapacitado. A resposta de Deus foi: “Eu serei contigo.” (6) Paremos um pouco para refletir no impacto prático desta promessa da realidade da presença divina, naqueles momentos quando a hesitação, a dúvida, o temor e a desesperança pretendem impedir-nos de dar o primeiro passo no rumo de nossas conquistas e realizações. Essa lógica divina foi o que garantiu minha aprovação num concurso público na área federal, pois houve muitos obstáculos e empecilhos a superar e todos foram superados um a um, pelo poder do Espírito. Segue-se a narrativa do bordão que se transforma em uma cobra. (7) Ex 4: 1-5

Há um grandioso aprendizado nesta seção, pois o que não for uma bênção, pode ser um aprendizado onde brota o crescimento espiritual e o desdobramento natural do bem. Com esta prova divina dada a Moisés, ele mudou seu modo de pensar e sua sensação de impotência. Na parte corroborativa do livro-texto, a Sra. Eddy leciona-nos, em [6] 321: 9:

Quando, compelido pela sabedoria, Moisés lançou o bordão ao chão e o viu transformar-se em serpente, fugiu dela; mas a sabedoria lhe ordenou que voltasse e pegasse a serpente, e então o medo de Moisés desapareceu. Nesse incidente viu-se a realidade da Ciência. Ficou demonstrado que a matéria é apenas uma crença. Por ordem da sabedoria, a serpente, ou seja, o mal, foi destruído pela compreensão da Ciência divina, e essa prova se tornou um bordão no qual Moisés podia se apoiar. Sua ilusão perdeu o poder de alarmá-lo, quando ele descobriu que aquilo que aparentemente estava vendo era, em realidade, apenas uma fase da crença mortal.

Em oração reconheçamos que hoje está ativa e operando aquela mesma lógica divina, a mesma lei espiritual que permitiu a Moisés superar o medo da serpente, e, também seu temor ao sentir-se incompetente para realizar o plano e propósito que Deus, a Mente única, e único Ego tinha para ele — de ir até Faraó para dar início a libertação dos filhos de Israel da servidão egípcia. Essa operação da lei divina do bem, infinito, também é totalmente capaz de proporcionar superação e vitória em relação ao medo do contágio.

Seção 3 – “… a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou …”

Revisitamos nesta seção aquela cena desesperadora onde uma tempestade em alto mar, onde o barco em que os discípulos estavam era castigado pelas fortes ondas. Jesus caminhando sobre o mar, aproximou-se deles, mas eles não o reconheceram. Os discípulos ficaram aterrorizados e acharam que se tratava de um fantasma. Jesus responde: “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” A seguir Pedro foi ousado em querer também andar sobre o mar, ele até conseguiu, mas logo submergiu e Jesus o salvou. Por que Pedro não conseguiu chegar até Jesus no seu andar sobre o mar? Descubra o porquê nesta seção, pois existe uma explicação científica cristã inspiradora, a qual é bem aplicável ao atual momento que a humanidade está atravessando.

Olhamos adiante e, se temos sabedoria, olhamos para além de cada um de nossos passos, no caminho do progresso espiritual. [12] Ciência e Saúde p. 429: 8

Seção 4 – “… tenho prazer na lei de Deus.”

Nesta seção inicia a alegoria de um processo mental que está sendo julgado em um tribunal, que foi proposta por Mary Baker Eddy no livro Ciência e Saúde, no capítulo: A prática da Ciência Cristã. Será abordado em 3 seções. O juri, é integrado pelas seguintes personagens nominadas pela Sra Eddy: Crença Errônea, a Anatomia, a Fisiologia, o Hipnotismo, a Inveja, a Ganância e a Ingratidão, apresenta o veredicto ao Réu é o Homem Mortal acusado de doença hepática. O Senso Pessoal apresenta a denúncia. O advogado do Senso Pessoal é a Crença Errônea. A acusação foi que o prisioneiro havia acompanhado o doente todas as noites, cuidando dele. Sua culpabilidade reputada como um crime, foi ter contraído a doença hepática. O Juiz questiona se há violação de lei por fazer o bem ao próximo, ou, se isso o torna merecedor de castigo. O Governador Mortalidade responde que sim. A causa é entregue aos jurados. E o juri profere a sentença de “Culpado de doença hepática em primeiro grau.” Nesta hora de brutal condenação, o Cristo entra na história:

Ah! Mas eis que o Cristo, a Verdade, o espírito da Vida e amigo do Homem Mortal, pode escancarar essas portas da prisão e pôr o cativo em liberdade. Rápida, nas asas do Amor divino, chega a mensagem: “Adiai a execução, o prisioneiro não é culpado”. [16] Ciência e Saúde p. 433: 31-3

Esta alegoria é muito didática. Ela denota o amor e cuidado da Sra Eddy no seu compromisso e dedicação de explicar a Ciência divina, por intermédio da Ciência Cristã, pois alegorias é um recurso muito usado também nas Sagradas Escrituras, onde ela estudou profundamente, durante mais de 3 anos reclusa da sociedade para compreender e demonstrar a Mente de Cristo.

Seção 5 – “… observais a lei régia das Escrituras: Amar ao próximo.” abençoa um e a todos!

A alegoria inspirou-me na adolescência a realizar uma peça teatral para apresentar numa reunião de pais, professores e alunos da Escola Dominical na 1a Igreja de Cristo, Cientista de Porto Alegre. Além desta os alunos encenaram a parábola do Filho Pródigo. A apresentação foi exitosa e bem aplaudida!

Dando continuidade a alegoria, os versículos bíblicos realçam que prestar auxílio ao próximo cumpre e não viola lei alguma; além desta sabedoria prática ser abençoada e contar com a graça, bênção, direção e proteção do Princípio divino de toda bondade, amor e compaixão. Conforme explicitado em Tiago 2: 8, citação (13): “Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem.”

A Ciência Cristã é o advogado de defesa e faz o seguinte arrazoado a favor do prisioneiro que foi injustamente condenado, conforme explicado na seção anterior:

Velar junto ao leito de dor no exercício de um amor que é o “cumprimento da lei” — fazer “aos outros como quereis que os homens vos façam” — isso não é infringir a lei, pois nenhuma exigência, quer humana, quer divina, justifica que se castigue um homem por proceder corretamente. (…) A única jurisdição à qual o prisioneiro pode se submeter é a da Verdade, da Vida e do Amor. Se estes não o condenam, tampouco deverá o Juiz Medicina condená-lo; e peço que o prisioneiro seja devolvido à liberdade da qual foi injustamente privado.

Essa alegoria denota e evidencia, claramente, o papel e operação causídica da Ciência Cristã, na realidade fática, ao defender o direito à liberdade, à saúde, à harmonia e paz dos pacientes. Enfim, essa alegoria além simplesmente, nos ensina que sempre podemos contar com nosso melhor advogado de defesa: as leis atemporais de Cristo, que são regidas pelo Tribunal Superior do Espírito, onde todos são julgados, e, só a lei divina cumpre-se. Agora mesmo e para sempre, aqui em em toda parte. Amém.

Seção 6 – …observarei de contínuo a Tua lei.

Num trabalho inspirado, essa seção apresenta o final da alegoria do Julgamento. A pergunta que me veio ao pensamento é: será que o mesmo processo de julgamento poderíamos fazer uma correlação aplicarmos, gratamente, a todos os profissionais que, com amor, dedicação e abnegação, estão na linha de frente do combate à pandemia. Aqui incluindo todos os Praticistas e Enfermeiros da Ciência Cristã. Contem sempre com a oração e apoio espiritual de todos os Cientistas Cristãos que oram diariamente para o bem da humanidade.

Gosto de identificar as promessas que são evidências espirituais atemporais. Esta seção destaco umas das citações da notação (14) Salmos 119 versículo 41:

Venham também sobre mim as tuas misericórdias, Senhor, e a tua salvação, segundo a tua promessa.

O Advogado Ciência Cristã, protagonista na alegoria, consolidou sua defesa no código divino e supremo, a Bíblia. Ele menciona os seguintes preceitos da lei divina:

Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio.
Eis aí vos dei autoridade… sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano.
Se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte. [21] Ciência e Saúde p 437:32-7

A sentença foi proferida depois da leitura do relatório de instrução do Presidente do Supremo Tribunal e o júri agora composto pelos Sentidos Espirituais proferiu o veredito que ecoou na sala de audiência do Espírito a sentença:

… Inocente. Então o prisioneiro se levantou, regenerado, forte e livre.

[23] Ciência e Saúde p. 441: 5-9

O réu “Homem Mortal” saiu da sala do Tribunal exultante! “Então o prisioneiro se levantou, regenerado, forte e livre.” [23]

A seção finaliza com uma interpretação espiritual do termo bíblico “estar com o Senhor”, algo que o livro Ciência e Saúde realiza com total pertinência e primazia:

Estar “com o Senhor” é obedecer à lei de Deus, é ser inteiramente governado pelo Amor divino — pelo Espírito, não pela matéria. [25] Ciência e Saúde p 14: 8

Seção 7 – … o juiz dirá: “Estás curado!”

Essa seção extra da lição finaliza-a com chave de ouro, pois ela traz a realidade espiritual que todos temos ao dispor e podemos contar com um “… tribunal da Verdade, ou seja, do Cristo…” onde o juiz sempre dá uma sentença favorável pró réu, sem sombra de dúvidas!

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. (16) Gálatas 5: 1

E o texto correlativo do Ciência e Saúde [26] p. 390: 33, é uma inspiração final sanadora, tanto individual como coletivamente:

Eleva-te na força consciente do espírito da Verdade para derrubar o argumento da mente mortal, isto é, da matéria, que se alinha contra a supremacia do Espírito. Apaga as imagens do pensamento mortal, bem como suas crenças na doença e no pecado. Então, quando fores entregue ao tribunal da Verdade, ou seja, do Cristo, o juiz dirá: “Estás curado!”


A Ciência divina, que está acima das teorias físicas, exclui a matéria, explica que as coisas são pensamentos, e substitui os objetos do senso material por ideia espirituais.

Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 123: 12


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