Use o “solvente universal do Amor”!

Hoje em dia, quando aparentemente, o mundo parece ter parado no tempo, e, em uma situação onde o ser humano, um ser social, precisa manter isolamento e evitar aglomeração, cumprindo protocolos sugeridos para o enfrentamento a um vírus, pouco disposto a respeitar convenções, e, ávido por a prova qualquer tipo de filosofia, sistemas, ideologias, convenções, estrato social, ou relacionamentos; nossa mente parece atônita!

A consciência ávida por soluções, influenciada pela instantaneidade das imagens do caos pandêmico, que a humanidade está enfrentando e superando, parece estar pouco disposta à manter-se em reclusão social, parece buscar respostas e soluções para além do quadro que o mundo oferece, e, contemplar algum senso do existir além da casca material da existência.

Aprendi com o estudo e prática diárias da Ciência Cristã, que quando a mente humana parece esbarrar num beco sem saída, na extrema necessidade emerge uma oportunidade para Deus agir, a qual resultará em experiência e crescimento espiritual. Este piloto automático espiritual nos equipa e capacita com as armas da espiritualidade crística, que neutraliza ou dissolve as supostas durezas da vida — em geral, um arcabouço de crenças errôneas materiais, limitantes, agressivas e conspiradoras contra nossa saúde, mental e física, que acabamos por nos apegar e até a “acreditar” ao longo de nossa experiência nesse plano de existência. Essas crenças falsas, nada tem de divinas e costumas gerar um constructo individual, nosso senso de eu/ego humano.

Também foi, graças às orações e demonstrações à luz da Ciência Cristã, que aprendi que o meu pior inimigo não está lá fora, mas sim no meu interior: é o ego humano. Essa suposta casca material de nossa personalidade, está pouco disposta a evoluir ou a superar obstáculos, por seu apego à vitimização, à meritocracia, à preocupação do que os outros pensam a nosso respeito. Engajado a nossas preferências pessoais, o ego humano tem também seu estoque pesado de fardos: dependência, preconceitos e limitações ligadas às diferentes formas de erros da mente humana, dentre eles a relutância em fazer o certo, em progredir saindo da mesmice, e, a dureza de coração. É tal qual um travesseiro de penas de ganso, se nunca por ele no sol, ou nunca o afofarmos, por vezes dando algumas chacoalhadas, ele se petrificará e ficará duro como uma pedra!

O seguinte texto do livro-texto da Ciência Cristã, CIÊNCIA E SAÚDE COM A CHAVE DAS ESCRITURAS, de autoria de Mary Baker Eddy, trouxe-me a resposta que mais precisava e ela tem sido a base da solução prática mental, para não cair nas armadilhas do egoísmo, da egolatria, e, da dureza do ego humano, sua autojustificação — não simpatizante de nosso progresso espiritual — pois, para ele a zona de conforto, o comodismo e um rol de desculpas, são estratégias recorrentes para nos manter estagnados, e, vegetando na mesmice do nadismo, aparentemente sem perspectivas de melhoria.

O amor ao ego é mais opaco do que um corpo sólido. Em paciente obediência a um Deus paciente, devemos labutar para dissolver, com o solvente universal do Amor, a dureza adamantina do erro — a vontade do ego, a justificação do ego e o amor ao ego — que faz guerra contra a espiritualidade e é a lei do pecado e da morte. 📖 Ciência e Saúde p. 242

A autora do livro Ciência e Saúde que escreveu a citação supra, também foi a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, um sistema de cura prático e versátil, de livre acesso, por intermédio da oração, que busca resgatar a praticidade demonstrada por Cristo Jesus, nos primórdios do Cristianismo, capacitando-nos a dar nossas próprias demonstrações do amor e da infinita bondade e misericórdia de Deus, na solução de problemas e na cura da doença e do pecado. A Sra. Eddy foi uma incansável pesquisadora da eficácia da espiritualidade crística. para sanar tanto problemas de ordem mental, como físicas e os sentimentos descontrolados, os enganosos pecaminosos e desenganos do ego humano.

Um dos aprendizados da citação acima, a partir de minha própria experiência, foi que a renúncia do ego, não é uma tarefa simples. O ego parece criar uma casca de materialidade refratária à luz da espiritualidade, o que é explicado pela expressão “dureza adamantina do erro” — uma alusão a dureza do diamante, que é uma das pedras preciosas mais resistentes. No meu olhar é uma definição figurativa do ego empedernido, na sua teimosia de tentar resistir ao irresistível poder da graça e do espírito da Verdade, os quais são elementos da ação infalível do “solvente universal do Amor”!

Outro aprendizado é que nesta árdua luta, não precisamos pensar que estamos lutando sozinhos. Para obter a vitória sobre as armadilhas e instabilidades emotivas do ego humana, todos podemos contar com e usar, livremente, o “solvente universal do Amor” isto é, o poder infinito, desmaterializante e capaz de dissolver a suposta dureza e resistência do arranjo da matriz de erros, que parecem estar enraizados em uma aparente personalidade material e na mente mortal, mal formatada e mal configurada pela nossa educação pretérita e imposições de correntes e sistemas de pensamentos embasados em opiniões e filosofias humanas, dentre eles a tal auto ajuda, positivismo, e tantos outros “ismos” que pipocam por aí.

A citação também tem me alertado para o fato de que o ego humano conspira contra nossa saúde e nossa espiritualidade, por três caminhos: a vontade, a justificação e o amor ao ego, que são parte da casca de materialidade, a qual pretende nos manter num estado binário de pecado e mortalidade — quer dizer, não é só a suposta morte do corpo, mas também a mortalidade de nossos melhores planos, ideais, nossos desejos puros e sinceros, em nossos esforços fiés por ser bom e fazer o bem. Disto podemos concluir e aceitar que o danado do ego humano, de fato é o pior inimigo do progresso individual, e por que não dizer também da coletividade — nossa relação com o coletivo social.

Pela ótica do que tenho aprendido, por experiência: um caso concreto da vontade do ego

A vontade humana é uma inimiga sorrateira, pois ela sugere estar sempre com a razão, e, é movida pela voluntariosidade, em geral, faltando no seu cerne, uma pureza de propósito, senso de missão, e, uma humilde submissão à vontade divina. Ou seja, novamente a Ciência Cristã ilumina a consciência por nos ensinar que existe uma só Mente, um só Ego, e este é o Princípio-Deus. Qualquer outra tentativa fora deste amplexo de auto governo, vontade polida na espiritualidade, e, submissão à vontade divina é o mesmo que entrar numa rua desconhecida, e, que termina num beco sem saída.

Uma vez voltando de uma caminhada longa, no bairro Auxiliadora, em Porto Alegre, na adolescência, descendo pela rua 24 de outubro, no bairro Moinhos de Vento, resolvi entrar numa rua que não conhecia, por que estava um pouco cansado da longa caminhada a pé e para chegar mais rápido onde morava na rua Bordini. Qual não foi minha surpresa, ao saber que no final daquela rua longa, havia um beco sem saída. Fiquei bravo, sentei na calçada para descansar um pouco e fiquei muito chateado comigo mesmo. Mas nessa decepção aprendi uma boa lição, eu não tinha que ficar ali me lamentando, ou autocondenando, tinha apenas que levantar, dar meia volta e regressar ao caminho certo, o qual já conhecia, e, nesse não havia como errar! Penso que foi um pensamento angelical que me tirou daquela sensação de estar decepcionado. Numa reunião de testemunhos da Igreja de Porto Alegre, onde era membro, dei este testemunho, feliz da vida, e grato pelo humilde e singelo aprendizado.

A lógica, no âmbito mental e de atitudes conscientes, é que por vezes basta só dar meia volta, regressar, usar a via do arrependimento e regenerados voltar ao caminho indicado por Cristo, aquele da qual nunca deveríamos nos desviar, haja vista que o destino e o percurso nos conduzem ao reino do céus — o reinado do nosso existir espiritual, demonstrado numa vida de satisfação plena, equilíbrio, saúde, humildade, pureza, harmoniosa e felicidade.

Pela experiência: um caso concreto da dureza errática da justificação própria.

Quanto à justificação do ego, compreendi que ocorre quando caímos na cilada de inventar desculpas esfarrapadas para não fazer alguma coisa, tomar atitudes que colaborariam com nosso progresso espiritual. O ego usa muito esse estratagema para nos seduzir sugerindo que podemos achar uma boa justificativa aos erros e enganos cometidos. O que leva a um círculo vicioso no qual pecamos, por vezes, sem nos dar conta de que estamos errando feio, e, do sofrimento que o mal acarretará a quem peca, a quem engana — o qual é o primeiro a ser ludibriado por consentir que haja algum prazer em pecar. É um tipo de cegueira mental, catalisada pela ignorância do processo mental debilitante e depressivo da falta de coragem moral para reconhecer o erro cometido, como primeiro passo para nos libertar da repetição dos mesmos erros. Para mim, a Ciência Cristã foi crucial no entendimento desse processo retrógrado e paralisante do eu humano, provável causa da estagnação humana — um falso status no qual parece que não saímos do lugar sugerindo que nada de novo acontece.

Tenho aprendido com o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, em especial no seu tema: A Doutrina da Reconciliação, que é um momento de sagrada comunhão espiritual com o único Princípio-Deus que, embora a vontade humana sugira abandonar a Deus — devido a nossa incompreensão sobre seu Amor infinito sempre presente — como Suas ideias espirituais e reflexos de Deus somos inseparáveis, logo, Ele nunca nos abandona, seja qual for nossa necessidade, emergência ou urgência. Nesse sentido, profetiza o profeta Habacuque 1: 13:

Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar;

Ao contrário, é em nossa extrema necessidade, que o Amor divino está mais perto, para dissolver a falsa sensação e crença de que possamos estar, um minuto sequer, separado do Princípio-Deus, nosso único Ego, a fonte legítima, pura e confiável de nosso verdadeiro existir espiritual, onde o ego humano se dissolve no “solvente universal do Amor” e assume seu status mais elevado de sermos todos cidadãos do céus — do reinado da harmonia suprema, sempre presente na consciência.

Pela experiência: um caso concreto da dureza empedernida do amor ao ego.

O amor ao ego não pode ser confundido com o celebrado amor próprio, que sugere valorizar e acreditarmos em nossas habilidades, dons e talentos divinamente concedidos, para fazer o bem e conseguirmos o bem almejado. O amor ao ego é um nome pomposo para o egoísmo, ou seja, o exagerado amor à personalidade humana, o que leva a vaidade pessoal — inclua-se aí também o culto à personalidade, o fanatismo, o narcisismo, etc.

O egoísmo é tal qual um fogo devastador de florestas, por que ele coloca nosso eu no centro das atenções, por vezes basta uma fagulha de sentimento faccioso para gerar um incêndio, e, outra característica sutil é desconhecer e não respeitar a história individual de cada pessoa, em sua trajetória pela existência humana, além de costuma desprezar a vida em coletividade. Desdobrando-se também na total ausência de compaixão e na inabilidade para perdoar-se a si mesmo e aos outros, sempre que essa oportunidade de crescimento espiritual aparecer.

Um caso típico de amor ao ego é julgar os outros e escolher um grupo seleto para amar, segregando os demais a um segundo plano; outro é fazer proselitismo, e tentar moldar os outros conforme o modo de pensamos e tentar monopolizar a atenção dos outros para nosso supostos problemas pessoais. O amor ao ego é adepto da meritocracia como subterfúgio para não reconhecer os esforços dos outros. Quem já ouviu aquela expressão que “só amo quem merece meu amor, quem pensa igual a mim“, nutrindo dessa forma animosidades, polarização, preconceito, segregação e exclusão, aceitando a configuração binária de meus inimigos x meus amigos.

O amor ao ego é o avesso do amor ao próximo, ou seja aquele amor desprendido de ego, que busca ver o outro, pela lente do Amor divino, a pura expressão da perfeição e completude divinas, e, não mais um outro ego humano. limitado e sujeito a todo tipo de falhas de caráter.

Esse olhar a partir do Amor divino, se reflete em amor desprendido, um amor puro, que alegra-se em compartilhar o bem. Amor que nos capacita a manter-nos vigilantes e em oração, disponíveis e atento a cada oportunidade para renunciar ao ego, e, dar vazão ao único Ego divino, e Sua vontade colaborativa para fazer o maior bem ao maior número de pessoas, sem discriminação e livre de qualquer tipo de preconceito.

Uma experiência prática de luta contra o ego onde tenho aprendido humildes lições.

Há cerca de oito anos atrás eu era um membro ativo numa igreja filial, e, de uma hora para outra, minha vida virou de cabeça para baixo. O fato, aparentemente inusitado, foi ter surgido uma amizade que resultou num novo relacionamento amoroso. Isso foi um choque e foi o momento em que tive de enfrentar, duramente, tanto meu ego como o ego inflamado de todos com quem me relacionava ou tinha contato, em especial meus pares. A sugestão mental agressiva foi entrar em reclusão social e virar um tipo de lobo solitário. Também considerei não dar mais chance a um novo relacionamento e fechar a chave do meu coração a esta possibilidade. Nesse momento crítico, volver-me ao meu primeiro Amor, Deus, foi o que me salvou do fundo do poço, e, de todos os julgamentos humanos e da autocondenação e manteve-me no caminho da esperança de plena restauração.

Outra vez, de modo tão amoroso, tranquilo, e com uma humildade sem precedentes em minha vida, resolvi seguir meu caminho no estudo e prática da Ciência Cristã. Graças a essa humilde espiritualidade e a obediência a Deus, tudo foi sendo superando. Houve momentos de extrema polarização, beirando ao desespero, entretanto, foi exatamente nestes momentos mais duros, que senti melhor e mais intensamente a presença do Amor divino e seu solvente universal.

Aprendi na Ciência Cristã, a separar o erro da pessoa — despersonalizar o erro com a finalidade de melhor resolver pela via do “solvente universal do Amor”. Consegui não reagir a agressividade do magnetismo animal, que transformou ovelhas em lobos; e, mantive a consciência que ao invés de reação, judicialização, deveria seguir o caminho do comum acordo, apenas com o sentimento de gratidão, por todo o convívio, cumplicidade e realizações conseguidas ao longo de mais de 20 anos de reciprocidade. Foi também um momento de desapego de bens patrimoniais, pois meus senso de justiça era agir com esse desprendimento. Do patrimônio abri mão também da sociedade em uma empresa familiar que havíamos fundado, mantendo-me por alguns anos como fiador no seguro fiança do imóvel sede da empresa. E abri a gestão do site da empresa para um membro da família que também era sócia proprietária.

Havia e ainda há, algumas pressões para que eu judicialize algumas poucas e desimportantes questões pendentes, entretanto, penso ser injusto recorrer à justiça contra a mãe de meus filhos. Afinal, em momento algum, duvidei ou falei criticamente, julguei ou condenei qualquer familiar. A Ciência Cristã me ensinou que a melhor maneira de resolver qualquer questão é pela via da oração, da renúncia ao ego, e de uma confiança absoluta de que para Deus, Seu Cristo e Seus anjos, todo o bem é sempre possível, logo sempre existirá uma solução pacífica e cristã no qual todos serão sempre abençoados e ninguém poderá sentir-se lesado.

Na condição de Praticista da Ciência Cristã, trabalhando em tempo integral, na cidade de Salvador, na Bahia, onde resido atualmente, tenho aprendido sobre a melhor oração, conforme expresso por Eddy, no livro Ciência e Saúde p. 16, sob o título marginal, “A adoração mais elevada“, e tenho me esforçado para vivenciar essa oração mais elevada em meu dia a dia, livrando-me assim da suposta preocupação com que os outros possam pensar ou falar ao meu respeito, mantendo minha mente e coração no Cristo e no perdão de Deus, que neutraliza toda a maldade de pensamentos deprimentes, seja ela uma má prática flagrante ou oculta, direta ou indireta:

A oração mais elevada não é meramente uma oração de fé; é demonstração.

Nota: Essa citação finalizou a leitura do Sermão do Pastor da Ciência Cristã, no serviço de Quarta-feira, 14 de abril, nA Reunião dr Testemunhos dA Igreja Mãe on-line, em Boston, EUA, que assisti remotamente, e ela foi uma graça e bênção alentadora, tudo o que estava precisando naquele momento! Agradeço a Deus e à Igreja Mãe por serviços tão sanadores!

Tive alguns momento de extrema tensão, um destes momentos foi ter de adiar uma sagrada missão e desejo que acalentava há vários anos, o qual me preparei, passo a passo, nos últimos 30 anos. O dois aparentes empecilhos foram um detalhe institucional legal, embasado na legislação local americana, conflitante na acomodação as leis brasileiras, no que tangem à união estável entre casais. O outro tinha a ver com a tal da reputação, ou seja, a suposta preocupação com o que os outros pensam ou dizem ao meu respeito no campo brasileiro, algo talvez relacionado ao preconceito e não aceitação social de divorciados. Entretanto, não entrei na seara da autocondenação do ego humano, lembrei que a Sra. Eddy, passou por 3 casamentos, imaginei o quanto de estigma social e preconceito ela não teve que superar, numa época em que a separação de casais era uma tragédia familiar e muito mal vista pela sociedade. Lembrei também que conhecia alguns colegas de minha própria Associação de Alunos do Curso Primário, e no campo brasileiro, que enfrentaram esse processo de rejeição social, em épocas passadas no Brasil, onde a cultura católica condenava e não aceitava o divórcio. Graças a Deus todos passaram por essas duras experiência com o consolo e conforto espiritual que a Ciência Cristã proporciona.

Novamente, o solvente universal do Amor, atuou e tem atuado, de modo que inferi, que é somente o Amor divino que pode resolver tudo, de modo amoroso, e sem nenhum tipo de constrangimento ou tentativa de resolver pela via da judicialização. Como servidor da justiça sei que à luz da cultura da judicialização, ela surge como uma via aparentemente fácil, entretanto, ela gera um certo dissabor e uma situação de guerra e conflito, dos quais nutro a expectativa de não ser a melhor solução à luz da Ciência divina. Como resultado, tenho sido abençoado com pacientes que solicitam ajuda. Alguns de lugares e outros que jamais imaginei que me procurariam para solicitar ajuda. Entretanto, ao trabalhar com humildade, como Jesus, que se compadecia da multidão antes de curar pelo pode de Cristo, a lei do Espírito, penso já ter incluído uma dezena de casos de cura de COVID, onde todos puderam comprovar que a cura cristã não tem mistério, pois ela é o desdobramento divinamente natural do bem em nossa vida, para a glória e louvor de Deus. Alguns destes casos mencionados foram de familiares.

Sob a luz da Ciência divina, o modo como Deus vê e resolve todas as coisas, todo o bem já está estabelecido, a justiça divina já está feita. E tudo o que pretenda causar um suposto empecilho, é superado pela simplicidade e humildade, por intermédio da imolação do eu, para deixar que o único Ego divino, realize sua obra perfeita, completa e infalível. Esse é o solvente do Amor que todos podem usar, e, que dissolve a suposta complexidade do ego humano. Aliás, diga-se de passagem que se houver algum requisito para usar o solvente do Amor, então esse seria deixar de lado a grossa camada e espessa casca material do eu humano, para que nossa mente, mantenha a consciência limpa, tranquila e clara — bem assim transparente à irresistível Mente de Cristo, a qual todo o bem é sempre possível.

Uma citação que encerra bem este artigo aprendi na Escola Dominical, há muitos anos. Não lembro a referência, mas o professor, Egon Christianus, mencionava ela a partir de anotações em seus alfarrábios e como sendo de autoria de nossa amada líder, Mary Baker Eddy:

Amar, amar, amar, ser todo amor, isso cura tudo.

A conclusão é bem simples: inexiste prática cristã sem a renúncia do ego humano! Nosso Mestre e único Modelo, da Ciência Cristã, Jesus, assim corrobora, em Lucas 9: 23-25 :

E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?

Atualização em 25 de abril, 14:00 – Revisão textual, inclusão de mais casos práticos e coesão

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Publicado por Jackson Guterres

Sou um Cientista Cristão brasileiro atuando como Praticista da Ciência Cristã na cidade de Salvador, capital da Bahia, no Brasil.

2 comentários em “Use o “solvente universal do Amor”!

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