Cura de má formação na orelha.

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Para crianças e adolescentes.

“Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.”
(1 Coríntios 13:12 NVI )

Na antiguidade, com os recursos disponíveis na época, os espelhos eram feitos de modo rudimentar e com pouca capacidade de refletir, perfeitamente, a imagem nele projetada, a partir de um objeto original. O Apóstolo Paulo definiu inspiradamente, no versículo acima, usando a imagem refletida no espelho comparando-a com percepção do olhar face a face, o senso espiritual, que é nossa capacidade de compreender a Deus e a nós mesmo como Sua ideia, ou reflexo. Existe uma lei do reflexo divino estabelecida no Gênesis, na ordem da criação espiritual:

Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”.  {Gênesis 1:26  NVI }
Sempre gostei de fotografia e uma das técnicas é o efeito “reflexo infinito”, que é quando se tira a foto a partir de um objeto em frente a um espelho, com a lente focando o objeto e o espelho. O resultado é o demonstrado na foto acima, a partir de um original, surgem um número incontável de imagens semelhantes ao original. A imagem refletida, não é igual ao original. Mas o reflexo só reproduz o que o original faz. E nada pode acontecer na imagem, sem que primeiro aconteça no original.
Tenho aprendido com o estudo da Ciência Cristã a conhecer-me a mim mesmo, na fonte de meu ser, o Espírito, cujo protocolo (padrão científico) da criação divina está no versículo acima de Gn 1:26. Esse aprendizado é bem elementar na Ciência divina. Aprendi ele pela primeira vez numa Escola Dominical da Ciência Cristã, da Primeira Igreja de Cristo, Cientista, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no Brasil.
Estava recém iniciando na Escola Dominical e a Ciência Cristã foi meu primeiro amor, pois, por intermédio daquela atmosfera amorosa aprendia que Deus é Amor, e, que Ele atende a todas as nossas demandas. Tinha um pequeno defeito de nascença numa de minhas orelhas, de modo que uma de suas extremidades havia algum tipo de mau formação. De tempos em tempos, inflamava, o que obrigava o uso de um curativo, o que me deixava bem chateado, por que não me sentia confortável com aquele problema, e tinha a impressão ruim que ia perder um pedaço da parte inferior do lóbulo de uma de minhas orelhas.
Numa aula da Escola Dominical, a professora perguntou-me o que era aquele curativo na orelha, então lhe disse, envergonhado, que era um “dodói”. Não lembro exatamente, as palavras consoladora e sanadoras que ela usou naquele momento, mas  lembro de ter sentido o amor de Deus agindo para resolver aquela situação incômoda. Esse sentir o Amor divino me acompanhou ao longo da vida, desde aquela abençoada aula. Lembro-me que a professora, amorosamente, realçou a perfeição dos filhos de Deus, conforme explicado no livro de Gênesis, quando Deus nos criou a Sua própria imagem e semelhança! Portanto, nenhuma imperfeição ou defeito poderia ter sido criado por Deus, o que me deu uma certeza da perfeição divina e que aquela situação não fazia parte da criação boa e harmoniosa que reflete Deus!
Com essa verdade espiritual em mente, no retorno para casa, no ônibus, eu retirei o esparadrapo, e lancei o curativo fora! Ao chegar em casa, uma tia que era muito atenta aos cuidados médicos, notou a ausência do curativo e perguntou-me admirada: “Onde foi o curativo? O que houve com o problema de tua orelha?”  Eu dei um sorriso de felicidade espiritual e disse a ela: “Tia, o ventou levou, e Deus curou!” e fui para o pátio da casa brincar com minha mana. Desde então não senti mais nenhuma dor, nem incomodo, e, a cura aconteceu naturalmente, em seu desdobramento divino!
Essa cura, embora singela, foi bem importante para mim, pois foi minha primeira cura importante, pois fortaleceu minha confiança de que para Deus todo o bem é sempre possível. A confiança, sem duvidar, no Amor divino, e sua capacidade de curar, aliado a compreender que eu era o filho perfeito de Deus, e, logo não haveria realidade em nenhuma imperfeição, curou-me, completamente, de modo que não senti mais os efeitos daquele problema, e, não ficou nenhuma marca ou diferença entre uma orelha e a outra.
A frase do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, escrito por Mary Baker Eddy, e que ficava atrás do púlpito no salão da igreja, muito me inspirava e trazia conforto: “O Amor divino sempre atendeu e sempre atenderá a toda necessidade humana.”  — escrita tal como estava na versão antiga do livro-texto da Ciência Cristã, a qual ainda permanece por lá, inspirando novas gerações, tanto aos membros como aos visitantes, nos serviços religiosos regulares e sanadores, aos domingos e as quartas-feiras, nas reuniões de testemunhos.

Durante muito anos fui membro desta igreja filial dA Igreja Mãe, atuei e diversos cargos, praticamente todos, mas o que mais gostava atuar como Professor da Escola Dominical, trabalhei com todas as idades, pois eram divididas em classes progressivas até a idade de 20 anos.  Também me filiei à Igreja Mãe*  logo que me foi possível, por conta da idade mínima de 12 anos. E esse compromisso com o bem desdobrou-se também ao realizar o Curso Primário da Ciência Cristã. Nesta linha do desdobramento natural do bem, tornei-me um Praticista da Ciência Cristã, fruto do desejo natural de partilhar a cura cristã com o próximo!

* A Igreja Mãe – A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Ma, EUA
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Publicado por Jackson Guterres

Sou um Cientista Cristão brasileiro atuando como Praticista da Ciência Cristã na cidade de Salvador, capital da Bahia, no Brasil.

Um comentário em “Cura de má formação na orelha.

  1. Com 7 anos amava ir na Escola Dominical. Às vezes que eu não podia ir, ele pegava a irmã menor e me pedia dinheirinho para pagar a passagem de ônibus e iam sozinhos. Obrigada por lembrar este testemunho!

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